Japanese Food - There are more things in heaven and earth Horacio than are dreamt of in your philosophy
Para ser muito franco, não sou um grande fã de sushi. Admito, porém, que, como me dizia amigo avisado há dias eu esteja, qual Pessoa a deglutir coca-cola, na fase do estranhamento a que entranhamento se sucederá. Poderá ser. De qualquer modo, não me furtei, dois dias passados de aqui chegar, de um jantar completo de sushi, de que aqui fica prova para os mais cépticos.
Não creio que me torne, como alguns, um apaixonado que calcorrerá seca e meca (ou Tóquio e Nagasaki, por aqui), à procura deste peixinho cru. Mas o que tenho vindo a aprender é que há muito mais do que sushi na culinária japonesa. A semana passada fui a um outro restaurante onde, ali mesmo se preparavam umas deliciosas entradas:
Seguiu-se uma outra iguaria chamada "okonomiaki", que também é feita ali mesmo e que, com diversas variantes possíveis no que toca aos ingredientes, é qualquer coisa que, se posso comparar para efeitos de melhor compreensão, anda entre a omelete e a panqueca e que é absolutamente delicioso! Aqui:
No que diz respeito às sobremesas, julgo que não será o forte da culinária local (porventura engano-me e preciso de mais uns dias). A fruta é caríssima (assunto a que depois voltarei), mas comi outro dia uma espécie de sonhos fritos (cujo nome em japonês também já não me lembro), recheados de compota (pelo menos parecia), envoltos numa massa de arroz e depois coloridos de várias formas, sendo que a que comi e aqui se vê é a versão chá verde:
Claro que há muitas vezes que como coisas que não faço a mais pequena pálida e remota ideia do que possam ser (se calhar é melhor assim). Nos restaurantes, a generalidade das ementas está apenas em japonês mas, grande e utilíssima criação local, à porta existe uma reprodução fiel dos pratos em plástico e, para aqueles que, como eu, possam ter dificuldades para se fazerem entender, basta apontar. Simples e eficaz!
Última nota: quando há dias o calor apertou e os parques se encheram, os japoneses saíram em júbilo pré-equinocial. Juntei-me a eles, evidentemente, e, como qualquer bom autóctone, comprei a afamada e tão típica caixa com o almoço - o "banto" - e comi ao ar livre desfrutando do sol. Acompanhei a refeição (excelente - mas havia uma coisa amarela que não percebi se era acompanhamento ou sobremesa) com um chá porque quando pedi uma coca-cola a senhora da loa olhou para mim com um ar de tal modo aterrorizado que achei que lhe ia dar uma coisinha má...
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