25/09/2010


JUNICHIRO TANIZAKI



"Tudo se passou como eu previra. Tirei do corpo de minha mulher tudo o que se lhe tinha vestido e deitei-a de costas, numa nudez total, sob a luz do candeeiro. Pus-me então a estudar os pormenores deste corpo, como se estudasse um mapa. Quando me encontrei perante este corpo nu, esplêndido, imaculado, fiquei, antes de mais assombrado. É que via, assim, pela primeira vez, o corpo de minha mulher."

Junichiro Tanizaki, A Confissão impúdica

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