Os melhores livros de 2010 (lidos por mim, não necessariamente editados este ano):
- Breaviário do Mediterrâneo, de Predray Matvejevitch;
- Ernestina, Rentes de Carvalho;
- Netherland, de Joseph O'Neill;
- A máquina de fazer espanhóis, de valter hugo mãe;
- Contes d'amour des Samourais, de Saikadou Ebano;
- Hannah Arendt e Martin Heidegger, de E. Ettingen;
- Caderno das Memórias Coloniais, de Isabela Figueiredo;
- Salazar, de Filipe Ribeiro de Menezes;
- Clarice Lispector, Uma Vida, de Benjamin Moser;
- Um Arco Singular, Livro de Horas II, de Maria Gabriela Llansol;
- Viagem à Índia, Gonçalo M. Tavares (confesso: ainda não li mas já me chegou. Arrisco, com segurança, pô-lo na lista);
e, já agora, desculpar-me-ão mas este blog não tem de ser imparcial,
- Viagens Noutras Terras - Almeida Garrett, Diplomata em Bruxelas (1834-1836), de Duarte Bué Alves.
Em suma: ano fraquinho no domínio ficcional em Portugal com a excepção de Tavares e hugo mãe; melhor no ensaio. Não é por causa do meu livro mas Portugal parece estar a acordar finalmente para a biografia/ diários/ memórias (Salazar, Clarice, Egas Moniz, Llansol, Sontag e, claro, Garrett...). Algumas desilusões dos escritores de "um livro por ano" (cá: Lobo Antunes; lá fora: Martin Amis). Um escritor pode nascer depois dos 80 (Rentes). Finalmente, traduções com 30 anos de atraso (Llosa, Bellow). Over-dose (justa) de Tolstoi. Estado comatoso da literatura francófona e pujante da anglófona. Descoberta pessoal do ano: Siri Hustvedt.