Um pelintra europeu de volta a casa
Os chocolates em Tóquio vendem-se nas boas casas (adoro a expressão), como jóias se vendem na Europa. Há aqui a Godiva ou o Leonidas, mesmo o meu adorado Marcolini mas há depois marcas como Lanvin ou H que são menos (ou nada) conhecidas na Europa. Evidentemente, os chocolates são tão caros que não se vendem à caixa - como em Bruxelas - mas à unidade. É perfeitamente normal ir a uma destas lojas requintadíssimas e pedir um pequeno saco com 2 bombons e trazer para casa para um jantar romântico (ou não).
Nesta lógica, alguém em contava há dias que, tendo vivido em Tóquio alguns anos, voltou à Europa e entrou numa chocolataria dessas muito conhecidas. Pediu, como sempre fazia, dois bombons. A empregada olhou com desprezo e admiração e respondeu: "Madam, the minimum is five...".
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