Sobre a vida sexual de Keynes
Há dias, a ler "Ravelstein" de Saul Bellow, descobri que Keynes era gay. O facto em si é totalmente irrelevante e apenas me surpreendeu porque vai contra uma estória que o meu professor de Economia Política contava nas aulas aos alunos do 1º ano. A história reza assim:
Um dia, Keynes, já então um economista famoso e reputado, terá sido contratado por uma nova universidade. Atrás de si o economista trazia não só um curriculo académico de peso mas uma fama desagradável: teria por hábito dormir com as mulheres dos colegas o que, como se adivinha, não dava bom ambiente ao Departamento. Por isso, quando o contratou, o Reitor mandou chamá-lo e disse-lhe que era uma grande honra contar com ele no seio dos lentes daquela Escola mas, conhecendo o que se tinha passado nas academias anteriores, pedia a maior atenção e respeito pelas famílias dos colegas. Ao que Keynes terá respondido: "Está a referir-se ao facto de eu dormir com as mulheres dos colegas? Não se preocupe. Já dormi também com as mulheres destes colegas e elas são péssimas. Não vai haver problemas".
Agora pergunto-me: afinal com quem é que Keynes dormia? Seria a estória apenas para atrair a atenção dos caloiros para a teoria geral do emprego e da moeda?
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