A ESCOLA
No espaço de poucas semanas recebi dois grupos de alunos portugueses: um duma escola pública do interior do país e outro dum colégio privado duma grande cidade. Em ambas as escolas se via o mesmo: firmeza, determinação e generosidade dos professores; vontade, curiosidade e espírito crítico dos alunos. Mas uma conversa aprofundada com uns e outros (mesma faixa etária, pré-universitários) mostrou uma coisa: a escola não está a corrigir as desigualdades sociais, está até porventura a acentuá-las. Ora, esse é porventura um dos maiores desígnios da escolarização: corrigir assimetrias sociais para dar a todos as mesmas oportunidades. Sem isto a sociedade nunca pode ser justa.
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