20/03/2010

COMPUTADORES

Sou funcionário público há mais de dez anos e trabalho diariamente em frente ao computador, dezenas de horas por semana, centenas de horas por mês. O computador não é meu, nunca o considerei como tal, nunca tive um computador novo, sempre herdei computadores dos meus antecessores e deixei computadores aos meus sucessores. Mas seria ridículo e hipócrita vir dizer que não o uso (também) para fins pessoais, que não uso e consulto as minhas contas mail pessoais ou extractos bancários (por exemplo) e que não tenho uma pasta separada com documentos pessoais. Nisto, como em tudo, recomenda-se bom senso e parcimónia. E recuso, em absoluto, a ideia de que um servidor do Estado não tem direito à privacidade.

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