25/06/2010

SARAMAGO



Ontem à noite fui reler passagens de "Memorial do Convento": é quanto baste para o Nobel. Se outra coisa Saramago não tivesse escrito, as páginas do casamento de Sete-Sóis e Sete Luas, o olhar barroco encantatório de Blimunda, a mulher que via para dentro dos outros, a esperança nunca vã do Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão e a fúria serena da passarola eram suficientes para levar Saramago a Estocolmo. E só essas páginas são suficientes para termos já saudades de Saramago.

1 comentário: