SARAMAGO
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Ontem à noite fui reler passagens de "Memorial do Convento": é quanto baste para o Nobel. Se outra coisa Saramago não tivesse escrito, as páginas do casamento de Sete-Sóis e Sete Luas, o olhar barroco encantatório de Blimunda, a mulher que via para dentro dos outros, a esperança nunca vã do Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão e a fúria serena da passarola eram suficientes para levar Saramago a Estocolmo. E só essas páginas são suficientes para termos já saudades de Saramago.
O meu preferido... lagrima singela e sentida.
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