14/08/2010


ARTO PAASILINNA, O VIRTUOSO



"Se a pessoa bebia, começava a ter problemas no fígado e no pâncreas; se comia à vontade, o índice de colesterol aumentava; se fumasse, agarrava-se aos pulmões um cancro assassino - fizesse o que fizesse, o finlandês arranjava sempre maneira de culpar o vizinho. (...) Em conversa sobre todas estas coisas, os suicidas começavam a dizer-se que, bem vistas as coisas, até estavam em melhor situação que os seus compatriotas obrigados a permanecer na sua sinistra pátria. Esta constatação encheu-os de felicidade pela primeira vez em muito tempo."

Arto Paasilina, Um aprazível suicídio em grupo

(post dedicado à ACM - e às horas doces e amargas de Helsínquia)

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