04/05/2010
Telefonaram-me à hora de almoço a dizer que tinha morrido (ao que parece ontem) a minha antiga professora primária. Poupar-vos-ei aos circunstancialismos piedosos que o 'requiem' inspira: as recordações que tenho dela não são as mais brilhantes, por razões que seria deselegante aqui evocar neste momento. É verdade que os tempos eram outros e não tinha pegado a moda do "pedagogês". Se isso não desculpa episódios que não esqueço, também não duvido que, nas suas imensas limitações, terá procurado fazer o melhor que sabia. Aquela mulher foi quem me ensinou a ler e por isso, apesar de tudo, hoje, curvo-me perante a sua memória.
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