Hiroshima, mon amour
Há cidades onde o peso da história é tão grande que se fica sem saber o que pensar. Senti-o em Berlim, Roma ou Jerusalém. Sente-se o mesmo em Hiroshima. Um passado tão grande, tão tragicamente grande, que eclipsa o presente. Esta é a cidade onde o passado não é um país distante, como o mensageiro furtivo de Hartley. É uma cidade onde o peso do mais horrível dos fantasmas perdura.
Enola-Gay devastou Hiroshima às 8h15 de 6 de Agosto de 1945. Foi a primeira vez que se lançou uma bomba atómica. Mais de 60 anos depois, no Parque da Paz há ainda um prenúncio de morte.
(na foto: Atomic-Bomb Dome, ex-libris de Hiroshima)
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